Há sementes em meu ventre.
São poemas que ainda não reguei.
Prefiro guardá-los em silêncio
Até que o tempo amadureça meus minutos
E a vida me contemple com seus frutos.
(Mônica Montone)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ser Mãe...
...é poder acolher e ao mesmo tempo raciocinar, conter a vida em seu próprio corpo e expulsá-la, assim como a terra faz com flores e frutos. Aconchegar em seu colo e incentivar a saída e o caminhar em direção à vida...
“Um vagalume se apaga descendo ao fundo do mar. – ‘Mãe, que é que é o mar, Mãe?’ Mar era longe, muito longe dali, espécie duma lagoa enorme, um mundo d’água sem fim, Mãe mesma nunca tinha avistado o mar, suspirava. –‘Pois, Mãe, então mar é o que a gente tem saudade?’ ”
Guimarães Rosa, Fragmento de “Campo Geral”
Um mar amniótico é sempre o aconchego do colo de Mãe.
Ainda oiço a tua voz, Mãe:
ResponderExcluirEra uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Um beijo, Luciana
António Manuel
“Um vagalume se apaga descendo ao fundo do mar. – ‘Mãe, que é que é o mar, Mãe?’ Mar era longe, muito longe dali, espécie duma lagoa enorme, um mundo d’água sem fim, Mãe mesma nunca tinha avistado o mar, suspirava. –‘Pois, Mãe, então mar é o que a gente tem saudade?’ ”
ResponderExcluirGuimarães Rosa, Fragmento de “Campo Geral”
Um mar amniótico é sempre o aconchego do colo de Mãe.
Lindo teu post, Luciana!!!