sábado, 12 de novembro de 2011

Voando abaixo do radar


Temos a liberdade circunstancial, categorial.
Essa experiência de liberdade se dá nas circunstâncias da existência.
A vida é exercício constante do que chamamos de liberdade eletiva, isto é, liberdade que nos ajuda a fazer escolhas.
É a resposta que damos a nós mesmos e aos outros, diante de inúmeras interpelações e alternativas.
Essa liberdade é relativa, porque sofre variações.
O inegável é que a moldura da vida é composta dessas pequenas escolhas.
Quando fico atenta às escolhas mais simples, aquelas que a todo momento realizo na minha história, de alguma forma já posso saber se estou aprisionando ou se estou libertando a minha liberdade.
Se nas circunstâncias da existência faço escolhas que confirmam a minha liberdade, estou sendo livre de fato.
Mas se nas circunstâncias da minha vida faço escolhas que me aprisionam, estou deixando de aflorar meu fundamento.
Estamos em processo de feitura, e Deus, nos devolve a nós mesmos o tempo todo. Ele nos devolve pelas mãos históricas de quem nos encontra, de quem nos ama. 
É o amor humano de Deus, manifestado em minha vida pela força de pessoas concretas, cheias de voz e de gestos.

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