sábado, 3 de outubro de 2009

Colore-me



...uma tinta vermelha escorre sobre minhas cores,
eu apago e escrevo teu nome no meu corpo,
os teus dedos colorem e correm por
minhas curvas.
Ainda escreves por estes muros...
que a tinta vermelha, encarnada,
há muito não saía de minha saia,
e que minha pele alva, teus dedos ainda permanecem
como marcas...

Um comentário:

  1. Acho sublimes todas as linguagens que esta tinta rubra escreve: a força, a feminilidade, a marca do ser mulher que deixa em cada fase...
    Inscritas com ela ao nascer, usamo-as para fazer nascer, e somos por ela toda a vida impulsonadas.

    Adorei.

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